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terça-feira, 10 de abril de 2012

Conspiração ao meu favor - Pt2

Em setembro do ano passado o universo conspirou ao meu favor quando fui ao Rock in Rio sem planejar. Pois bem, dessa vez aconteceu praticamente o mesmo fato, só que fui ao Lollapalooza!
Palco Butantã
Sexta a noite, estava online no facebook, quando um amigo me perguntou se ai ao Lolla, respondi que gostaria de ir no segundo dia de festival, mas que não pagaria tão caro para ir. Foi quando ele soltou a melhor frase: "uma amiga minha está vendendo dois ingressos pela metade do valor!" Naquela hora vi a minha chance de ir ao tal festival. Com os ingressos na mão aguardei ansiosamente pelo domingo de Páscoa mais incrível de todos os tempos.

Domingo de manhã, mochila nas costas, eu e um amigo fomos rumo ao Jokey Club em São Paulo. Chegamos ao local do evento por volta das 13h20. Pouca fila, a revista  foi realizada daquele jeito, super rigorosa. Entramos no Jockey e fomos para o primeiro dos cinco shows que estava disposta a assistir. E não poderia ter começado melhor, Gogol Bordello abrindo o palco Butantã! Debaixo de um sol de 30° graus a festa cigana-punk tomou conta de todos, até mesmo quem não sabia cantar as músicas se divertiu.

Segundo show do dia ficou por contar de uma banda que nunca tinha ouvido falar: Friendly Fires. Com um vocalista que rebolava como poucos me fui familiarizando e gostei muito do som dos caras, uma grata surpresa.

A noite foi chegando, assim como eu chegava próxima da grade. No terceiro show, o dos lindos do MGMT conseguiu colocar minhas mãos nas placas de ferros. Quando o trio entrou no palco começou a chover - confesso que foi um presente, pois estava morrendo de calor. O show não foi lá essas coisas, monótono, as partes de euforia ficaram por conta das músicas Kids e Electric Feel, até Time to Pretend ficou chatinha na versão mais lenta que eles já fizeram... decepção. Sai do show antes da última música acabar.
MGMT 

Corri para o outro lado do Jokey onde estava começando o quarto show: Foster the People. O que o MGMT foi de frustrante, o Foster superou todas as expectativas. O vocalista Mark Foster estava visivelmente emocionado, também não é para menos, quase 75 mil pessoas cantando e dançando todas as músicas de uma banda com pouco mais de um ano de sucesso. De todos os shows que vi, do Foster foi o melhor. Estava num lugar mais alto do que as outras pessoas, então, consegui ver o palco muito bem. O show foi impecável, as músicas são contagiantes, e todos os integrantes da banda são muito carismáticos. No fim do show Mark praticamente caiu nos braços do público.

Foster the People

Como o Foster reuniu muitas pessoas, ficou impossível voltar para o palco Butantã para assistir Jane's Addiction. Quando abriu uma clareira no meio do público foi à hora de me infiltrar e tentar ficar o mais próximo possível do palco para assistir Arctic Monkeys. O show começou pontualmente às 21h30, assim como todos os outros shows não houve atraso, ponto positivo pro festival.
Alex Turner pouco interagiu com a platéia que se espremia num empurra-empurra sem fim. Os britânicos fizeram um ótimo show, pulei até quando não queria. Mas valeu a pena cada empurra-empurra, toda a chuva que tomei, cada centavo gasto.
Fui embora cansada, suja, mas feliz. Valeu universo por conspirar, de novo, a meu favor.

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