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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Melancolia

Já não era sem tempo, fui assisti em uma tacada só o tão esperado filme do incrível Lars Von Trier Dogville foi em cinco suaves prestações. Duas histórias dentro de uma, com uma camera que não parava ( o que me causou certo desconforto, pois estava em um dos piores lugares da sala do cinema)e cores lindas fizeram com que eu não perdesse o foco, (nem mesmo o tiozinho que roncava na fileira de trás).

Quando o filme acabou senti uma sensação muito diferente, minha expressão era de tristeza, cara de velório (não só a minha, mas de todas as pessoas que sairam da mesma sala que eu) e um nervosismo incomum tomaram conta de mim...


Melancolia ao lado de Virgens Suicidas, já entraram para os melhores do anos.E me deu mais ânimo para assistir -quem sabe de uma vez - os outros filmes do Von Trier.

 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Efeito Borboleta

Sou dessas que acredita que por mais que façamos qualquer coisa em nossa vida, sempre tem algo nos esperando. Não que eu acredite no destino, ao contrário, nós somos responsáveis pelas nossas escolhas e pelas consequências causadas por elas. Enfim, o que eu quero dizer que quando existe assuntos inacabados ou mal resolvidos, uma hora ou outra, ele volta pra sua vida quando você menos espera, e sem pedir licença. Simplesmente acontece!

E é aí você percebe que isso é raro de acontecer. Descobre o quanto aquilo - no meu caso uma pessoa - fez falta na sua vida.
Junto com essa pessoa vem um turbilhão de sentimentos e lembranças que até pouco tempo estavam mais que adormecidos.

Só não sei o que vai acontecer no final. Se dessa vez poderei fazer certo. Bom, independente  do que acontecer, volto aqui para contar pra vocês.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Cotidiano

Revirando meus cadernos, blocos de anotação e todos os papéis existentes na minha gaveta, achei um texto - antigo e nem tããão legal assim - mas que achei válido compartilhar com vocês.

De uns tempos pra cá comecei a olhar as pessoas com outros olhos. Esses dias eu estava no banco fazendo esses trâmites super chatos - e como de costume estava lotado - enquanto esperava aparecer a minha senha no visor, eu olhava para todas aquelas pessoas que como eu aguardava a sua vez.

Olhando para aqueles rostos, percebia  que cada um trazia uma história, um drama... uma vida que se juntava com todas às outras que estavam ali sentadas.

Uma senhora em especial chamou a minha atenção, não só por todos as marcas que ela carregava, mas por se mostrar serena.

O engraçado disso tudo é que mesmo com todas as dificuldades que aquelas pessoas devem enfrentar no cotidiano, elas continuam ali, firmes e fortes para encarar o que a vida lhes reversa (ao menos na teoria é assim, né?)






terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pede-se leveza


Em parceria com a dona do meiobossanova, eu e a Gabi finalmente fizemos um texto que estava mais do que na hora de sair. O resultado você confere aí em baixo.

Cansamos da mesmice, do convencional, do eventual. Do clichê. Cansamos das cobranças descabidas, das expectativas frustradas.
Queremos a liberdade de ir e vir. Queremos os encontros naturais e que haja reciprocidade de fazer parte de um determinado momento.
Cobranças, para que cobranças? Quem precisa delas? Não vemos mais a necessidade das ligações e mensagens diárias, tão pouco dos encontros marcados e obrigatórios. Relacionamento não é favor e nem prestação de serviço.
Não precisamos de gentileza calculada e intencional. Nem de holofotes pregados no meio da testa dizendo: “espero algo em troca”. Não há nada mais gostoso do que uma atitude tomada por livre espontânea vontade.
Ímpar, não mais. Agora queremos ser par.


É Cazuza, hoje tudo faz sentido.

domingo, 7 de agosto de 2011

Aquela caixa

Por razão da circunstância novamente abriu aquela caixa. A mesma caixa que guardou tantas palavras carinhosas, a mesma caixa que viu inúmeras lágrimas, a mesma que já ouviu outras tantas frases duras. Hoje, ela é apenas uma caixa decorada com sua personagem de desenho favorito que guarda lembranças de anos passados.

A cada cartão aberto, um sorriso se formava no rosto daquela garota. Sabia que tudo o que viveu naqueles anos foram verdadeiros, que foram vividos nos momentos certos.

Quando terminou de analisar cada cartão, cada embalagem de chocolate ou qualquer outra coisa que lembrasse ele. Aquela mesma garota que já havia chorado, esbravejado e amado diante daquela caixa, só poderia abrir um sorriso e perceber que tudo estava bem. Fechou a caixa e a guardou no lugar de sempre.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Just a little bit

Minha mente é muito aberta para vários assuntos como: música, filme, moda, comportamento, amor...
Sempre me auto intitulei uma ótima e eficiente cupida (cof cof). Segura dos conselhos que dou, das dicas que passo, dos testemunhos que não tenho vergonha de dar. Mas falar para alguém dizer ou fazer tal coisa é muito fácil, né?
Difícil é quando você se pega na situação preciso-de-um-conselho. Você percebe que não passa de uma cupida fajuta, isso sim. Que seus conselhos não são os melhores, tão pouco são as suas dicas ou seus testemunhos. Que é tão fraca e insegura quanto uma menina de 15 anos escrevendo no seu diáro.
Mas espera aí, estou prestes a completar 23 anos! Não posso mais ser tão fraca ou insegura.

Então, vou me inspirar na música da fofa Maria Mena que a minha querida irmã @camarco_ me mostrou. Quem sabe eu chego...

Just a little bit stronger
Just a little bit wiser
Just a little less needy...



And maybe I'd get there...