Em parceria com a dona do meiobossanova, eu e a Gabi finalmente fizemos um texto que estava mais do que na hora de sair. O resultado você confere aí em baixo.
Cansamos da mesmice, do convencional, do eventual. Do clichê. Cansamos das cobranças descabidas, das expectativas frustradas.
Queremos a liberdade de ir e vir. Queremos os encontros naturais e que haja reciprocidade de fazer parte de um determinado momento.
Cobranças, para que cobranças? Quem precisa delas? Não vemos mais a necessidade das ligações e mensagens diárias, tão pouco dos encontros marcados e obrigatórios. Relacionamento não é favor e nem prestação de serviço.
Não precisamos de gentileza calculada e intencional. Nem de holofotes pregados no meio da testa dizendo: “espero algo em troca”. Não há nada mais gostoso do que uma atitude tomada por livre espontânea vontade.
Ímpar, não mais. Agora queremos ser par.
E como já dizia o poeta: “Eu quero a sorte um amor tranquilo com sabor de fruta mordida”.
É Cazuza, hoje tudo faz sentido.
Gostei muito, BUT, a frase final (Ímpar, não mais...), na minha opinião deu uma contradição ao texto. Acho que as pessoas que são verdadeiramente ímpares é que são leves e despretenciosas, ao contrário do pensamento de que são pessoas egoístas e orgulhosas. O que acontece, é que as ímpares - do amor - não esperam por nada porque SABEM que são par e que o par de fato está lá, também sendo ímpar :)
ResponderExcluirPensando por esse lado você tem toda a razão, Carol. Na verdade queremos uma invididualidade compartilhada (pelo menos é o meu caso).
ResponderExcluirO meu caso também.
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